terça-feira, 15 de janeiro de 2008

GG anuncia apoio a alunos para congresso internacional

Após um extensivo período de deliberação, finalmente a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Geoquímica e Geotectônica (GG) chegou a um acordo sobre qual o apoio a ser dado aos alunos que pleiteiam ir ao Congresso Internacional de Geologia, que vai rolar em agosto deste ano em Oslo, na Noruega distante.
Por se tratar de um programa de excelência, nota máxima na CAPES, tem dinheiro de sobra.

Assim todo aluno que fizer sua solicitação de auxílio ao Geohost (porque tem dinheiro de monte mas também não é festa da uva), publicar um artigo completo em revista internacional com fator de impacto no mínimo 15, provar que consegue assobiar e chupar cana ao mesmo tempo, lamber o próprio cotovelo, e ainda recitar de cor e salteado todas as idades U-Pb já calculadas pelo CPGeo, vai ter direito a emprestar um botinho de madeira com dois remos em estado semi-novo pra sua viagem.

Ao ser procurada por nossa reportagem para comentar sobre a decisão, a coordenação do GG foi lacônica: "E tem que devolver o bote inteiro! Ou acha que isso aqui é casa da mãe Joana? Quebrou, pagou!".


Alunos do GG exibem o artigo que lhes rendeu o auxílio do programa.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Pilantragem na rifa da formatura

Extra! Extra! Os formandos são um bando de larápios!

Como de praxe, os formandos fizeram mais uma rifa pra levantar dinheiro para a (cada vez mais cara, pomposa, e sem a "cara" da Geo) Festa de Formatura. Só que, ao contrário de anos anteriores, quando a mesma era feita com aquelas cartelinhas onde a gente escolhe um nome tosco, ou mesmo com o tradicional canhotinho, desta vez a rifa foi feita com base no número da letria federal. Como nem todos os números foram vendidos (novidade...), NINGUÉM GANHOU!!!!
Pois é... ningúem leva o prêmio! E o que os caras vão fazer? As opções lógicas seriam:

- inventar uma regra maluca para premiar algum dos compradores, baseada nos números que foram vendidos, sequências de Fibonacci e integrais triplas;
- fazer um novo sorteio, no bom estilo papelzinho-no-chapéu;
- devolver o dinheiro da galera;
- usar o bom senso e premiar o número imediatamente superior ou inferior ao sorteado, e que tenha sido vendido.

E aí? Qual opção você acha? Nenhuma!!! Os caras querem engambelar o dim-dim da moçada!

Pau neles, geologada!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Deu zebra no totó

Esse bixaral anda cada vez mais vagabundo. Ninguém mais assiste aula, o povo só quer saber de jogar pebolim. A prova disso foi o disputadíssimo campeonato de pebolim que rolouna quinta dia 19. Claro que a peleja nem chegou aos pés do hiper-campeonato de 1999, quando mais 423 times se enfrentaram na mais barulhenta arena do CEPEGE, segundo uma chave ridiculamente grande, por mais de um mês.
Essa disputa foi organizada ali mesmo, umas doze duplas, um sorteio nas coxas e pronto. Todos querendo ganhar pelo menos uma partida pra saborear a cervejinha de grátis digna dos campeões (nessa hora o povo até esquece que pagou inscrição...).
O fato é que, apesar de todos os anos de experiência e de milhares de horas passadas na mesa de totó, os veteranos levaram um cacete do bixaral. A cada jogo, um bixo folgado saía com sua cerveja grátis e os veteranos ficavam inventando desculpinha furada pra justificar a derrota.
Nem sei o nome dos caras que ganharam a final, mas uma coisa eu sei: são dois vagabundos.



Nova mesa de totó do CEPEGE.

terça-feira, 6 de março de 2007

Bangue-bangue à gaúcha

Enquanto a maioria de nós coçava o saco nas férias, na pacata vila de Minas do Camaquã (RS, terra de mulher com silicone nos peitos), alunos do quarto ano, acompanhados pelo rápido monitruta Lesma, foram recebidos em uma fazenda com nada menos que uma saraivada de tiros. Como de praxe, os alunos invadiram a área de uma fazenda, sem pedir autorização, já que a casa do dono ficava na PQP. No meio do almoço, começa a pipocar tiro pra tudo que é lado! Saíram todos correndo, de cu na mão, e aproveitaram a desculpa furada pra acabar com o campo mais cedo, esses vagabundos.
Ao saber do ocorrido, o professor e profundo conhecedor do povo gaúcho (e dos costumes) Romariner Pés-Descalços resolveu chamar os hôme e, no dia seguinte, levou o Lesma, também conhecido como O-monitor-que-só-se-fode até Caçapava do Sul, para fazer o B.O. e tudo mais. No fim da dia os dois foram deixados pelo policial no entroncamento da rodovia com a estrada de terra que vai até a vila de Minas do Camaquã, que eles iam tentar pegar uma carona em uma estrada que não passa uma alma viva!
Resumindo, depois de NOVE HORAS andando, sem água, na estrada de cascalho, o coitado do Lesma de botas e o Mané do Romariner de sandálias havaianas, eles conseguiram vencer os quase 40 quilômetros e chegar na vila.

Lesma, depois do ocorrido, rem entrevista excluvia afirmou: Cara, pior que isso só as piadinhas do Rômulo!


Estado deplorável na chegada.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

O Grande Trote

Chega mais um ano, o novo bixaral vem aí, e com eles, a nossa tão amada e saudosa Semana de Trote. Saudosa porque lea não existe mais, não como antigamente. Agora é a "Semana de Recepção aos Calouros".. nem de bixo a gente pode chamar mais.
Cada ano que passa a direção do IGc (começou com o TexRex, e continua agora com o Clodovil do Camboja) dá um jeito e tira um pouco mais nossa Liberdade, e vai assim, podando nossas asinhas até que o dia em que olhar de lado pra uma bixete vai dar cadeia. Logo eles, nossos professores, que viveram tempos difíceis, ditadura coisa e tal, são os que, em nome da boa-moral, bons costumes e de uma mode de "Politicamente Correto" bem ao estilo TFP, não percebem (será??) que cada vez mais, os alunos da Geo se tornam silenciosos, apáticos, alienados ao que acontece no próprio Instituto, que dirá do mundo ao seu redor.
Para quem não lembra (ou não viveu) dos bons tempos de que me refiro, deixe-me refrescar-lhes a memória. Era assim o Trote há uns dez ou quinze anos:

Matrícula: Atormentação geral do bixaral. Muita tinta Xadrez, entrevista e prova trote.

Segunda e Terça-feira: Mais tinta Xadrez, roupa de bixo, Batismo, gincana e Pedágio. No fim do dia, cerveja de graça pra todo mundo, inclusive o bixaral, com parte da grana arrecadada das velhinhas nos semáforos.

Quarta-feira: Banho de Lama!! A boa e velha desculpa do futebol na lama proporcionava o primeiro contato íntimo dos bixos com a Terra. De tarde, futebol no Cepê. - AQUI ACABAVA O TROTE! Na verdade o trote não durava uma semana, mas três dias. Depois era só diversão.

Quinta-feira: Viagem. Seja com ou sem apoio do Instituto (viu, veteranos?), rolava alguma coisa, nem que fosse pra ir de trem até Paranapiacaba.

Sexta-feira: Com a grana que restou do pedágio, mais uma contribuição do CEPEGE o do eterno livrinho de ouro, rolava uma puta festa, com tudo de graça.

Vejam, não havia violência, tal como alardeada aos quatro cantos pela sempre sensacionalista mídia, violência é proibir a liberdade de expressão, violência é ser preso por manifestar publicamente o que se acredita.

Alguns podem ler isso e pensar: e daí? Daí que na terça-feira TODOS os bixos já se conheciam e conheciam TODOS os seus veteranos. Todo mundo já tinha feito amizade (alguns até mais do que isso..).

Como acontece hoje? Praticamente ao inverso. Hoje tem bixos que só conhecem uma parte da própria turma, nem sabe quem são os veteranos, parece até têm medo dos veteranos. Se conhecessem as pessoas mais velhas da graduação e da pós, poderiam aprender muito, poderiam estabelecer contatos, conseguir estágios, etc etc...

Na época do TexRex, a reitoria deu um jeito e mudou o horário de todos os primeiros anos anos da USP, de forma que nenhum bixo tenha aulas na sexta à tarde. Ou seja, deu meio-dia, todo o bixaral vai embora (o que você faria se estivesse no primeiro ano e não tivesse aula?), e a USP fica vazia, nem dá mais pra pensar em fazer uma festa de sexta-feira, como tantas às que eu fui na minha época de bixão.
Depois o TexRex aprontou mais uma e trocou o piso do pátio, assim ele pode mandar tirar o vidro que ficava em volta da escada (em frente à sede da SBG) e usou isso como desculpa de que não dava pra fazer mais festa no pátio porque não era seguro (antes era só trancar as portas de vidro).

Com a recente entrada do Pauno Bunddiani na história do trote, a coisa piorou de vez. O cara, que era um safado de marca maior, sacaneava todo mundo e adorava dar apelido em bixo, virou o maior moralista (leia-se hipócrita) da face da Terra, e começou a foder de vez com o trote. Logo de cara, inventou de fazer viagens com o bixaral já na segunda-feira, assim ninguém tem contato com os veteranos (só com um ou outro babão) e ele pode fazer a caveira dos veteranos e do trote, falar que isso é coisa da ditadura, humilhação e sei lá mais o quê. Daí os bixos chegam e nem querem olhar pros veteranos, já até decorarm o número do disque-trote.

Pois veja, senhor Bunddiani, será que sua estratégia ando funcionando?? Bom se sua idéia era transformar os alunos da Geo em um bando de bosta, parabéns! Se sua idéia era fazer algo de bom, acorda pra vida que você está no caminho errado.

Os bixos são cada vez mais um monte de frescos, que acham que a vida na faculdade se resume a chegar cedo, estudar e depois voltar pra casa. ERRADO!! Bixaral, esse é o melhor momento de suas vidas! Aproveitem! Esse é o tempo que vocês têm que estudar sim, mas também ir a festas, conhecer pessoas novas, namorar, se divertir! Nem só de pão e circo vive o homem, mas sem circo, também não.

Está chegando a Semana de Trote 2007. Como vai ser? Um bando de veteranos com cara de bunda olhando pro Bunddiani enquanto ele leva os bixos pra longe e faz a caveira de todo mundo? Ou vocês vão se mexer e prepara um trote legal, tal como antes, quer a diretoria queira ou não?

Não dá pra fazer na USP? Tá proibido? FODA-SE! Levem o bixaral pra uma república, sei lá, se mexam!!!

Façam alguma coisa, antes que mais uma marca da Geo se perca no rastro da ignorância burocrática que assola esta universidade.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Mais uma do Urinel: dessa vez é com o CEPAS

Enquanto isso nos corredores escuros do IGc-USP, nosso conhecido Urinel Old-Eight não pára. Dessa vez ele resolveu botar pra funcionar seu antigo sonho: transformar o CEPAS - Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas, em CEPAS - Centro de Embromação e Pesquisas Absolutamente Supérfluas.
Como pontapé inicial em sua nova empreitada, o intombável Urinel VAT69 espalhou, à boca-pequena, que iria mandar arrumar os equipamentos do CEPAS que estão quebrados, mas isso não passa de historinha. Na verdade, a idéia é que as pessoas acreditem na mentira e parem de encher o saco, assim talvez elas esqueçam que um dia o laboratório funcionava, e então o Instituto possa caminhar mais um passo rumo ao ideal de Urinel: a coxeirisse absoluta.



A visão de Urinel: laboratórios modernos e pesquisas de ponta

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Diretor dá mancada e Urinel faz merda

Enquanto todos ainda tentavam entender que caralhos haviam ocorrido para que uma merda tão grande ocorresse nas obras do metrô de Sampa, ao menos uma pessoa já sabia de tudo: nosso inigualável professor Urinel. Ao conceder uma impagável entrevista à Rede Recorde (Recorde de arrecadação entre os fiéis), já era possível notar que o decano literalmente transpirava conhecimento (ou seria cana mesmo?). Com os olhos vermelhos de emoção (cana?), o sabe-tudo de hidrogeologia mostrou que também não sabe nada de Geo de Engenharia, e afirmou que nada mais is cair na cratera, que era super seguro descer lá, etc. etc.

Logo depois da mega-entrevista, o intombável (bebe mas não cai) professor se dirigiu para a cerimônia de colação de grau deste ano, já que o Excelentíssimo Diretor resolveu ficar em casa. Na cerimônia, mostrou a que veio: mandou tocar o Hino Nacional duas vezes, brigou com a coitada da menina que estava filmando o evento, e até chorou ao mencionar (mais de uma vez) o desabamento da cratera da linha amarela.

Piada.

É, no mínimo, lamentável que o Diretor do Instituto, naquele que é o único compromisso público formal com os alunos, tenha decidido ficar em casa vendo Big Brother, enquanto o decano-pudim-de-pinga afundava a imagem do IGc em algo muito pior que lama.


E depois falam mal dos alunos...